sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Livro: Deixados para Trás

Livro: Deixados para Trás

Autor: Tim Lahaye & Jerry B. Jenkins

Editora: United Press

Páginas: 416


Resumo no Submarino: Este thriller psicológico, baseado no Apocalipse bíblico, tornou-se uma febre nos Estados Unidos. Neste volume, milhares de pessoas desaparecem misteriosamente. A resposta surge no decorrer da narrativa, quando descobrem que o juízo final está chegando e só os puros de coração subiriam aos céus. Para o resto da humanidade, restaram pragas diversas, terremotos e um convívio com o anticristo.


Como em todas as sagas, o primeiro livro é o responsável por nos apresentar os personagens e suas características. Em Deixados para Trás, ficamos sabendo a história do capitão Rayford Steele e sua filha Chloe, da aeromoça Hattie Durham, do jornalista Cameron Williams (Buck), do pastor Bruce Barnes e do presidente romeno Nicolae Carpathia, esses são os personagens principais.

Na primeira parte do livro, nos mostra o caos em que o mundo entra depois dos desaparecimentos de milhares de pessoas. Imagine um mundo em que vários policiais, médicos, pilotos de vôo em pleno funcionamento desaparecem. Além de pessoas com carros e trens em movimento. Todas as crianças, inclusive os fetos, desaparecem sem explicação nenhuma e na mesma hora deixando tudo o que for material para trás como óculos, roupas, sapatos, etc.

Na segunda metade do livro, começamos a conhecer o caminho que os personagens trilham para tentar entender o que está acontecendo no mundo e a razão dos desaparecimentos e também tomar partido na nova ordem mundial que está se desenrolando.

No final do livro, quando já sabemos da divisão de águas é que finalmente a ação começa a acontecer. Aí o livro acaba. E vem a vontade de devorar o próximo livro: Comando Tribulação. É o que já estou fazendo! Isso porque eu queria muito intercalar com outras leituras e assuntos, mas o jeito agora é ler dois livros, um durante a ida e vinda ao trabalho e o outro antes de dormir.

É um livro com um tema religioso, sim. O livro é cheio de citações bíblicas e cita conspirações internacionais de interesses financeiros e religiosos. A saga toma um rumo apocalíptico, que tem o lado do bem e o lado do mal, que a conversão das pessoas parece ser a única saída correta e digna, e a conversão ou não dos personagens principais é o que vai definir o destino (salvação) deles.

Mas tudo isso é necessário, já que a saga é sobre o Apocalipse. Não tem como comentar um assunto desses sem lidar com fundamentos religiosos. Então, depois de chegar até a última página do livro, creio que não é necessário ser um religioso praticante, fanático para gostar da leitura. Porque eu não sou nada disso e confesso que sempre me desvio de leituras com esse “cunho religioso”.

A maneira como os autores conduzem a história é rápida. O que significa que os autores não tratam da história de apenas um personagem durante certo capítulo, como alguns autores fazem. Os capítulos são divididos em momentos do livro, e não em torno da história dos personagens. Durante um capítulo, é freqüente ler sobre um personagem numa página e sobre outro personagem na próxima. Eu não acho isso confuso, pois a história está sendo muito bem contada. Na minha humilde opinião, isso evita que a gente ache o capítulo chato, porque sempre acabamos gostando de um determinado personagem e gostando menos de outros. Assim, não precisamos esperar um capítulo inteiro pra saber do nosso personagem favorito.


Recomendo para pessoas que gostam de ler sagas, se interessam por conspirações mundiais. A pessoa não pode se importar em ler um livro que desde o início, pende para um dos lados da história.

 

É isso aí ! Fica a dica.

Taconelli

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